Anoitece em Santana do Ipanema e "os morros são fardos rompidos. Por lá saltam ecos de fortíssimas vozes, mas a cidade é um enorme silencio de pesado sono estremecido pelas bocas das serras. E parece que a noite das serras é diferente da que mergulha na cidade" (escreveu o escritor santanense Brenno Accioly, no conto João Urso).
Nasce um sol impressionista em Santana do Ipanema. A minha Santana. Onde o sol de Monet descortina os serrotes e a paisagem árida de minha terra. Lugar onde brotou o
Jornal do Sertão – jornalismo diário – na Rua Nova. Ruas por onde andaram os pés de Brenno Accioly, os pés de Oscar Silva, os pés dos poetas de minha terra, dos pintores, os pés dos maestros, maestro José Ricardo Sobrinho, os pés dos líderes, dos políticos que administraram minha terra. Os pés das crianças de rua que vendiam jornais avulsos, os jornais diários do Jornal do Sertão, criado por Marcello Ricardo Almeida (
http://br.youtube.com/watch?v=5fM1v5EFrms), neto do maestro José Ricardo Sobrinho. Santana do Ipanema - a cidade como espaço para o exercício das utopias.
ESCRITORA MARIA DO SOCORRO RICARDO: http://lugardememoria.blogspot.com/
