Muitas são as versões da história do jornalismo – esta criação de quem um dia se propôs a noticiar os fatos de seu mundo. A história do jornalismo é a história da comunicação desde a pré-notícia com sinais de fumaça até os veículos multimidiáticos atuais.
Como se propagam as informações? Hoje, a notícia espalha-se num piscar; Brasil acessa o acontecimento on-line em Portugal e vice-versa; o que ocorre agora no outro lado, o mundo virtual, dificilmente, desconhece; pós-Escola de Sagres, pós-caravelas e pós-descobrimentos e colonizações. O mundo é outro. É o que se deslumbra a cada semana, a cada dia.
A história do jornalismo em Santana do Ipanema-AL teve início com serviço de alto-falantes em pontos estratégicos na sede do município. Era década de cinqüenta, no século passado. Governava a cidade o prefeito Hélio Cabral Rocha de Vasconcelos, e, sob a coordenação do funcionário Darras Noya, o primeiro serviço de difusão instalou-se em Santana do Ipanema-AL na condição de o primeiro jornal, intitulado Voz do Município. Esta foi, indubitavelmente, a pré-história do jornalismo em Santana, Capital do Feijão em Alagoas. Os jornais alagoanos receberam colaborações dos mais notáveis escritores, dentre os quais, Graciliano Ramos, e toda a Geração de Trinta, Raquel de Queiroz etc.
Muitos jornais apareceram em Santana do Ipanema-AL até aquela data histórica na qual a cidade passara a ter jornalismo diário. Encarte no maior e mais importante jornal alagoano, o Jornal de Alagoas, dos Diários Associados. Surge o Jornal do Sertão na primeira metade da década de oitenta, no século passado, cuja iniciativa foi de jovens santanenses liderados pelo dramaturgo, poeta e escritor Marcello Ricardo Almeida. Tinha o saudoso Jornal do Sertão sede no primeiro e segundo andares do imóvel 22, na Rua Benedito Melo, também conhecida Rua Nova. Era uma nova era.
ESCRITORA MARIA DO SOCORRO RICARDO